Em 2014, Beltrão registrou apenas quatro casos de dengue, mas vigilância deve ser constante

7 de janeiro de 2015

Da assessoria

Agente de endemias armazena objetos que acumulam água encontrados em terrenos baldios, uma das condições mais propícias à proliferação de larvas e mosquitos

Agente de endemias armazena objetos que acumulam água encontrados em terrenos baldios, uma das condições mais propícias à proliferação de larvas e mosquitos

Apenas quatro casos autóctones de dengue foram registrados pela Secretaria de Saúde de Francisco Beltrão no ano passado. Mas apesar da drástica redução em comparação com os dois anos anteriores, novos casos podem surgir se a população não colaborar com as ações do poder público.

“Em 2014 conseguimos vistoriar a grande maioria das residências da cidade, o que foi muito positivo, no entanto, ainda precisamos trabalhar mais a parte da orientação e conscientização das pessoas, para que também façam a sua parte em casa”, explica a coordenadora do Setor de Combate a Endemias, Bruna Freitas. Ao todo, 165 pessoas tiveram suspeitas de dengue em Beltrão no ano passado.

Entre os meses de novembro e abril, época que registra condições de tempo favoráveis à proliferação de larvas e do mosquito Aedes aegypti, mais de 40 agentes de combate a endemias trabalham na vistoria de imóveis, levantando e apurando informações e atendendo denúncias de locais que podem acumular água.

Nesta semana, por exemplo, a equipe está fazendo o levantamento do índice de infestação nos bairros, dados que servirão para nortear a intensificação das atividades de combate a dengue em pontos específicos da cidade.

Além da dengue, a preocupação da Secretaria de Saúde é com o vírus da febre chikungunya, também transmitido pelo Aedes aegypti e que, apesar de menos mortal, tem sintomas mais intensos e que podem deixar sequelas.

 

Disque dengue

Uma central recebe todas as denúncias de locais que podem abrigar criadouros de larvas do mosquito transmissor da dengue. A população pode ligar no 3524-2415 para informar sobre os espaços vulneráveis na vizinhança, que são vistoriados em até dois dias pela equipe de combate a endemias.




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