Cinco por cento das residências de Beltrão podem ter larvas de Aedes aegypti

14 de janeiro de 2015

Da assessoria

Campanha incentiva colaboração da população no combate à doença

Campanha incentiva colaboração da população no combate à doença

Uma em cada 20 residências de Francisco Beltrão pode ter ambiente propício à proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O dado é resultado do último Levantamento de Índice Rápido por Amostragem (Lira), realizado na semana passada em mais de 1,2 mil residências de todos os bairros da cidade e é considerado de alto risco.

“Esta época do ano é a mais propícia à proliferação das larvas, que encontram condições climáticas favoráveis para sua reprodução até mesmo em uma tampa de garrafa com pouca quantidade de água parada”, explica a coordenadora do Setor de Combate a Endemias, Bruna Freitas.

O Lira constatou um índice de infestação de 5,4%, acima dos dois últimos levantamentos, realizados em setembro (0,6%) e novembro (2,5%) e do índice preconizado pelo Ministério da Saúde, de 1%. O fato de Beltrão estar entre os 14 municípios do Paraná com condições climáticas favoráveis à reprodução das larvas, com chuvas constantes e tempo quente, também pode ter favorecido o alto índice.

Para acompanhar e reverter a situação, a Prefeitura mantém mais de 40 agentes de combate a endemias trabalhando na vistoria de imóveis, levantamento e apuração de informações e atendendo denúncias de locais que podem acumular água.

Além da dengue, a preocupação da Secretaria de Saúde é com o vírus da febre chikungunya, também transmitido pelo Aedes aegypti e que, apesar de menos mortal, tem sintomas mais intensos e que podem deixar sequelas.

 

Disque dengue

Uma central recebe todas as denúncias de locais que podem abrigar criadouros de larvas do mosquito transmissor da dengue. A população pode ligar no 3524-2415 para informar sobre os espaços vulneráveis na vizinhança, que são vistoriados em até dois dias pela equipe de combate a endemias.




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