Programa continua identificando animais com brucelose e tuberculose

22 de janeiro de 2014

Da assessoria

A secretária Daniela Celuppi e o vereador Aires Tomazoni acompanharam o abate de oito animais na semana passada

A secretária Daniela Celuppi e o vereador Aires Tomazoni acompanharam o abate de oito animais na semana passada

Novos casos de bovinos com tuberculose e brucelose estão sendo identificados nas propriedades de Francisco Beltrão, através de um programa municipal desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural. Na semana passada, mais oito animais foram confirmados com a doença e logo encaminhados para o abate, realizado em um frigorífico de Itapejara d’Oeste e com acompanhamento do Serviço de Inspeção Municipal (Sim).

Depois de abatidos, os animais têm a carne condenada e descartada, já que é imprópria para o consumo. Desde que a campanha iniciou, há quatro meses, cerca de 100 cabeças de gado foram diagnosticadas com uma das doenças e encaminhados ao abate. Até setembro, veterinários visitarão mais de 3 mil propriedades e examinarão todas as 55 mil cabeças de gado, em uma parceria em que os produtores pagam metade do exame e a Prefeitura o restante.

Segundo a secretária Daniela Celuppi, que vistoriou o abate da semana passada e verificou a atuação da tuberculose e brucelose nos animais, apesar de estar aumentando os dados oficiais sobre as doenças, a campanha é avaliada positivamente. “Só estão sendo registrados animais infectados porque estamos fazendo os exames , mas depois disso, em pouco tempo teremos Beltrão como área livre destas doenças e isso melhorará a sanidade do rebanho”, diz Daniela.

O abate também foi acompanhado pelo vereador Aires Tomazoni, que constatará à Câmara de Vereadores os procedimentos de sacrifício dos animais adoentados.

Tanto a brucelose como a tuberculose são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas dos animais aos seres humanos. O contágio da primeira pode ocorrer através do contato com secreções e ingestão de carne e leite dos animais infectados. A tuberculose também pode ser transmitida pelo ar, quando o animal infectado tosse ou espirra, e já foi registrada em humanos no ano passado, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Rural.

Daniela explica que um o trabalho de conscientização dos produtores tem facilitado a realização dos exames. “Quando o caso é positivo, na maioria das vezes o próprio produtor apóia o sacrifício por saber que está em jogo a saúde do restante dos animais e da sua família”, afirma.

Os exames são feitos pelo Núcleo dos Veterinários (Nuvet) da Acefb; são 15 profissionais que percorrem o interior do município examinando o rebanho.




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