Beltrão tem aterro sanitário público modelo no estado

30 de setembro de 2015

Da assessoria

O aterro sanitário de Francisco Beltrão é um dos poucos espaços públicos no Paraná que recebe e trata de forma adequada os resíduos gerados pela população. Nos últimos anos, muitas Prefeituras terceirizaram a coleta e tratamento de lixo em aterros sanitários e a grande maioria – cerca de 290 – ainda mantém lixões a céu aberto.

Instalado em uma área na linha Menino Jesus, o aterro de Beltrão recebe cerca de 58 toneladas de resíduos por dia e, segundo o prefeito Antonio Cantelmo Neto, que visitou o local nesta semana, tem um estrutura que serve de modelo a outros municípios. “Nossa gestão de resíduos é complexa, mas exemplar do ponto de vista da destinação dos materiais, de forma a amenizar os impactos ambientais”, afirmou o prefeito.

Um dos principais diferenciais do aterro sanitário é o tratamento dos resíduos: todo espaço onde o lixo é depositado, chamado de célula, é impermeabilizado com geomembrana para não entrar em contato com o solo, os gases, chorume e efluentes são tratados e cada camada de resíduos recebe cobertura com terra. Além disso, o aterro está em uma área distante do espaço urbano, moradores e de rios e córregos.

A visita ao local foi acompanha do secretário de Meio Ambiente, Dalmir ‘Guinho’ Tonello, do engenheiro ambiental, Gustavo Baczinski, do fiscal ambiental, Emmanuel Olivo, e do assessor administrativo, Adams Brizola.

Além do aterro, o grupo também visitou a Associação de Catadores de Papel (Ascapabel), que, em parceria com a Prefeitura, recolhe materiais recicláveis através da Coleta Seletiva. O prefeito Cantelmo Neto conheceu o trabalho interno da associação, que somente no ano passado evitou que o aterro recebesse mais de 3 mil toneladas de resíduos.




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