Para 2015, Prefeitura prevê orçamento 10% maior

26 de setembro de 2014

Da assessoria

Na Câmara, prefeito Cantelmo Neto apresenta a proposta orçamentária de 2015, que prevê um orçamento de R$ 202 milhões para o Município no ano que vem

Na Câmara, prefeito Cantelmo Neto apresenta a proposta orçamentária de 2015, que prevê um orçamento de R$ 202 milhões para o Município no ano que vem

Mais de R$ 202 milhões poderão estar à disposição do governo municipal de Francisco Beltrão no ano que vem. O valor foi divulgado nesta sexta-feira, quando a Prefeitura repassou para a Câmara de Vereadores a proposta orçamentária de 2015, prevendo um incremento de 10,5% na arrecadação – estimada neste ano em R$ 183 milhões.

O aumento da receita, segundo destacou o prefeito Antonio Cantelmo Neto na audiência pública que marcou a apresentação do orçamento, é resultado do crescimento ordenado do município e da eficiência da gestão pública e irá possibilitar novos investimentos em vários setores. “Temos uma política fiscal séria e que nos possibilita dar respostas às demandas da sociedade e andamento às nossas propostas de governo, principalmente no que tange as áreas da Educação e Saúde”, afirmou.

A proposta orçamentária foi entregue à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara. Nas próximas semanas, o Orçamento será analisado e votado pelos vereadores, que podem fazer emendas remanejando recursos e elencando novas prioridades em cada pasta, mas sem alterar o valor final da proposta.

As secretarias com maior orçamento são a da Saúde (R$ 71,5 mi), Educação (R$ 62,2 mi) e Urbanismo (R$ 17,7 mi). A proposta também contempla os repasses para a Câmara de Vereadores (R$ 2,8 mi), mas não contabiliza os R$ 16 milhões que serão destinados ao Prevbel – o fundo de pensão dos servidores.

 

Investimentos em Saúde e Educação acima do exigido

Junto com a audiência de apresentação do Orçamento 2015, a Prefeitura também prestou contas do último quadrimestre, em que mostrou investir além do percentual obrigatório em Saúde e Educação. Somados, os valores investidos somente nestas áreas nos oito primeiros meses do ano chegam a R$ 35,6 milhões. Para a Saúde, são destinados 23,9% das receitas – o mínimo é 15% – e à Educação 26,4% – o mínimo é 25%.

O prefeito Antonio Cantelmo Neto também demonstrou que de janeiro a agosto a arrecadação foi 1% maior que a prevista e justificou que é um comportamento normal das finanças públicas, “porque nos primeiros meses do ano a arrecadação é maior pela cobrança de determinados impostos”. O percentual destinado à folha de pagamento do funcionalismo público é de 44,1%, dentro do limite prudencial de 51,3% preconizado pelo Tribunal de Contas.

 




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