Beltrão adere a projeto da ONU para prevenção de catástrofes

19 de junho de 2015

 

Da assessoria

O prefeito Antonio Cantelmo Neto recebeu nesta semana o certificado de participação de Francisco Beltrão no projeto Construindo Cidades Resilientes, do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR). Entregue pelo chefe regional do UNISDR, David Stevens, durante o Simpósio de Defesa Civil, o documento estabelece a lista de verificação com os dez passos essenciais para a promoção de cidades resilientes.

“Beltrão é uma cidade suscetível à ocorrência de desastres naturais, principalmente enchentes, seca, granizo e vendavais. Como são problemas naturais que não conseguimos controlar, vamos seguir uma tendência mundial e agir de forma a amenizar seus efeitos, dando respostas rápidas para que atinjam o menor número possível de pessoas”, afirmou o prefeito Antonio Cantelmo Neto.

O conceito de cidades resilientes envolve a capacidade de resistência, absorção e recuperação de locais afetados por catástrofes e tomou força após a Conferência Mundial da ONU para Redução de Risco de Desastres, realizada no início do ano em Sendai, no Japão. Deste evento, em que participou o secretário de Assuntos Estratégicos, José Carlos Vieira, surgiu a ideia de fazer em Beltrão um encontro para discutir o tema em nível estadual.

No Simpósio de Defesa Civil, quinta-feira, participaram também representantes da Casa Militar do Paraná e São Paulo, da Coordenação Estadual de Defesa Civil, Exército, Ministério da Integração Nacional e de universidades e entidades locais. Durante todo o dia, especialistas debateram estratégias para amenizar os efeitos causados por catástrofes naturais e tornar as cidades mais resilientes.

 

Ações em Beltrão

Em Francisco Beltrão, a atuação da Defesa Civil foi importante durante as três fortes cheias que atingiram o município no ano passado. De lá para cá, a Prefeitura estruturou o Plano de Contingência, mapeou os locais de risco e identificou os moradores e agora trabalha em obras – como a construção de bacias de contenção – para amenizar as enxurradas.

Os próximos passos, segundo estipula o projeto da ONU, estabelecem a destinação de recursos voltados a ações de resiliência, a melhoria da infraestrutura disponível nos casos de desastres, agilidade na resposta do poder público e a recuperação dos locais atingidos, além do envolvimento da sociedade no tema.




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