Rede municipal de saúde realizou mais de 1 milhão de atendimentos em 2014

7 de maio de 2015

Número é quase quatro vezes maior que o registrado em 2011 e também evidência melhora na eficiência financeira da Prefeitura, que reduziu o custo médio dos atendimentos

Da assessoria

Novos serviços implantados na rede municipal de saúde, como o Caps AD, ajudaram a elevar a quantidade de atendimentos pelo Sus no município, que chegou a 1,2 milhão no ano passado

Novos serviços implantados na rede municipal de saúde, como o Caps AD, ajudaram a elevar a quantidade de atendimentos pelo Sus no município, que chegou a 1,2 milhão no ano passado

A rede municipal de saúde de Francisco Beltrão fechou 2014 com um recorde histórico: em todo o ano, 1,2 milhão de atendimentos foram realizados através do Sus (Sistema Único de Saúde) nos estabelecimentos públicos de saúde do município. A quantidade é quase quatro vezes maior que a registrada em 2011, quando 363 mil atendimentos foram realizados em toda a rede.

Segundo a secretária de Saúde, Rose Mari Guarda, o crescimento expressivo é resultado das ações do governo municipal na atenção à saúde. “Nos últimos anos conseguimos fortalecer e organizar melhor toda nossa rede de saúde, fazendo com que as pessoas tivessem maior acesso a ações de prevenção, consultas, medicamentos e tratamentos”, explica a secretária.

Desde 2013, por exemplo, novos serviços também passaram a ser oferecidos à população, como o Ceo (Centro de Especialidades Odontológicas) e o Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas) e outros devem ampliar o acesso à saúde, como a Upa 24 Horas e as 11 novas unidades de saúde que passarão a funcionar até o ano que vem.

Os atendimentos incluem desde um simples curativo até tratamentos mais complexos, contabilizando ainda consultas, exames, internamentos, deslocamentos, a dispensação de remédios e procedimentos médicos. Em 2012, foram 580 mil atendimentos, em 2013 o número subiu para 920 mil e os quatro primeiros meses deste ano já registram 312 mil atendimentos.

 

Custo médio dos atendimentos caiu pela metade

Apesar do expressivo aumento nos atendimentos, as despesas com custeio e investimento não cresceram na mesma proporção. Segundo dados da Prefeitura, as despesas somaram R$ 39,3 milhões em 2011, número que subiu para R$ 64,4 milhões em 2014. É como se cada atendimento custasse R$ 108,12 em 2011 e R$ 53,68 no ano passado, dado que reflete a eficiência financeira do governo municipal.

“Em um período de três anos, conseguimos dobrar os investimentos e custeio da saúde, mas conseguimos atender quase quatro vezes mais pessoas o que demonstra o sério compromisso que temos em fazer com que o dinheiro investido na saúde renda mais e beneficie o maior número de pessoas possível”, afirma o prefeito Antonio Cantelmo Neto, que acompanha pessoalmente todos os processos administrativos da Prefeitura, principalmente os relacionados à saúde.

 

Participação do governo do estado aumentou

A análise do período demonstra ainda que o governo do Estado aumentou em mais de dez vezes sua participação nas receitas da saúde, mas que o governo federal continua sendo o principal agente deste processo. Em 2011, o Estado repassou R$ 72 mil para o setor e no ano passado R$ 798 mil, enquanto que a União destinou R$ 21,1 milhões há quatro anos e R$ 32,8 milhões em 2014. A participação dos recursos municipais no mesmo período subiu de R$ 18,1 milhões para R$ 30 milhões e o índice relativo ao orçamento passou de 21,85% para 28,20%.




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