Cemitérios também podem concentrar focos de dengue

13 de novembro de 2015

Da assessoria

O tempo chuvoso das últimas semanas aliado ao calor formam as condições ideais para a procriação de larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. O Setor de Combate a Endemias de Francisco Beltrão intensifica nesta época do ano a procura pelos focos de larvas em terrenos baldios, casas e até mesmo em túmulos e jazigos, como ocorreu nesta semana quando agentes fizeram um arrastão no cemitério municipal.

A chefe do setor, Bruna Freitas, explica que vasos de flores deixados no Dia de Finados são um criadouro ideal para larvas do mosquito caso não sejam preparados adequadamente. “Encontramos muitos vasos cheios de água, alguns com plásticos ao redor que retém a água da chuva e também as lajes das casinhas com água empoçada, um ambiente bastante propício para a proliferação das larvas”, afirma.

O ideal é que os vasos de flores sejam completados com areia e tenham algum mecanismo, como furos na parte inferior, para escoamento da água. Além disso, é recomendável que não se coloque plásticos, como de enfeites, ao redor dos vasos, o que acaba retendo água. Uma sugestão do Setor de Combate a Endemias é a colocação de flores em sacos de estopa, que não acumulam água e cumprem o mesmo papel dos vasos.

No arrastão, todos os túmulos foram vistoriados e os ornamentos adequados para não permitir a criação de focos da dengue. A vistoria aconteceu após a reclamação no Disque Dengue de moradores vizinhos do local, que alertaram o Setor sobre os perigos de o ambiente conter água parada.

 

Disque dengue

Uma central recebe todas as denúncias de locais que podem abrigar criadouros de larvas do mosquito transmissor da dengue. A população pode ligar no 3524-2415 para informar sobre os espaços vulneráveis na vizinhança, que são vistoriados em até dois dias pela equipe de combate a endemias.




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