Gordura, sal e açúcar em excesso na merenda preocupam Secretaria de Educação

4 de fevereiro de 2015

Da assessoria

Parceria da Prefeitura e UTFPR ofereceu seminário de dois dias com orientações sobre alimentação escolar às merendeiras do Município

Parceria da Prefeitura e UTFPR ofereceu seminário de dois dias com orientações sobre alimentação escolar às merendeiras do Município

Mais de 80 merendeiras que trabalham nas escolas e centros de educação infantil de Francisco Beltrão passaram dois dias em treinamento se preparando para o retorno das aulas, na próxima semana. Durante o Seminário de Qualidade da Merenda Escolar, promovido pela Prefeitura e UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), as merendeiras receberam cursos para aperfeiçoar as condições higiênicas e sanitárias das cozinhas e reduzir a quantidade de ingredientes nocivos à saúde na alimentação dos alunos.

“Com relação ás crianças, existe hoje uma preocupação muito grande com o consumo de alimentos com alta taxa de sal, gordura e açúcar, que podem desenvolver doenças relacionadas à obesidade, problemas cardiovasculares, hipertensão, e diabetes, por exemplo”, explica a professora do curso de Engenharia de Alimentos da UTFPR e coordenadora do Seminário, Andrea Bardaró.

Desde 2013, a Prefeitura de Francisco Beltrão está aperfeiçoando os processos que envolvem a alimentação na escola. Desde o fornecimento de alimentos – que hoje 80% provém da agricultura familiar – até o preparo de receitas com alimentos ricos em nutrientes, como o peixe, estão sendo melhorados.

Na parceria com a UTFPR, que possui projeto de extensão voltado às cozinhas escolares, as os estabelecimentos são vistoriados e recebem orientações sobre higiene e sanidade.

Para a coordenadora do Setor de Alimentação Escolar da Prefeitura, Andrea Nesi, a capacitação com as profissionais que atuam no dia a dia da escola é importante para inserir novas práticas alimentares no ambiente escolar. “A escola vem tendo um papel cada vez mais fundamental também no equilíbrio da tabela nutricional diária dos alunos”, diz.




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