Dragagens em córregos e rios terão que ser constantes, afirma engenheiro ambiental

30 de outubro de 2013

Da assessoria

Gustavo Baczinski e Abel Vitto observam o trabalho feito pela Prefeitura no rio Lonqueador

Gustavo Baczinski e Abel Vitto observam o trabalho feito pela Prefeitura no rio Lonqueador

Resíduos de obras, loteamentos e mesmo folhas varridas para as chamadas bocas de lobo têm contribuído para o assoreamento dos córregos que cortam a cidade. Em Francisco Beltrão, a Prefeitura já realizou neste segundo semestre a dragagem do córrego Três Pioneiros, no Pinheirão, e agora está concluindo os trabalhos no Lonqueador, que por mais de 3 km cruza a cidade.

“Como tivemos uma grande quantidade de obras nos últimos dois anos, muita areia e pedra utilizada nas construções pela cidade correu pelas galerias pluviais até parar no rio, bem como a terra de loteamentos e locais em que é necessário mexer no solo”, explica o engenheiro Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Gustavo Baczinski. “Com estes processos, será necessário desassorear os córregos e o rio periodicamente”, completa.

Há cerca de um mês que máquinas e caminhões trabalham na dragagem do Lonqueador, de onde milhares de cargas de dejetos já foram retiradas. A equipe da Secretaria de Urbanismo que executa o serviço em parceria com a de Desenvolvimento Rural e a Assessoria de Assuntos Comunitários iniciou os trabalhos no bairro Industrial e já está próxima a delegacia da 19ª SDP. Além da retirada dos dejetos, máquinas fazem o nivelamento das encostas para propiciar o crescimento de vegetação e evitar erosões.

Para Baczinski, o trabalho de desassoreamento é importante, pois “aumenta a caixa de depósito de água, tira materiais contaminantes que prejudicam a qualidade da água do fundo do rio e evita enchentes  pela água ter mais escoamento e fluidez”.  Por cerca de duas semanas a Prefeitura continuará com os trabalhos no Lonqueador.

 




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