Servidores de Beltrão se capacitam no Serviço Família Acolhedora

21 de agosto de 2019

A secretária municipal de Assistência Social da Prefeitura de Francisco Beltrão, Nádia Bonatto e a equipe técnica do Serviço Família Acolhedora participaram neste mês, em Curitiba, do III Congresso Internacional de Acolhimento Familiar. O principal objetivo é entender a dinâmica do novo serviço que está em fase de implantação em Francisco Beltrão.

Nádia explica que durante o evento foram apresentados importantes estudos de neurocientistas, juízes, desembargadores e outros profissionais que atuam há vários anos no acolhimento familiar de crianças e adolescentes no Brasil e em outros países.

Em Francisco Beltrão a apresentação oficial do Serviço Família Acolhedora para a comunidade será no dia 5 de setembro, a partir das 19h00, no Espaço da Arte, com a presença da assistente social Neuza Cerutti, que palestrou no congresso em Curitiba.

Ela está assessorando a implantação do serviço em Francisco Beltrão. Inclusive foi responsável pela iniciativa em Cascavel, onde é referência para o Brasil. Nádia destaca a importância do apoio da  administração municipal para o município se adequar ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Os interessados em conhecer ou inscrever no programa devem procurar o setor de atendimento que funciona na avenida União da Vitória, bairro Miniguaçu, no mesmo prédio da Casa Abrigo Anjo Gabriel. O contato também pode ser mantido pelo telefone (46) 3524-4159. 

Para a equipe técnica, o Serviço Família Acolhedora representa um significativo avanço nas políticas públicas para crianças e adolescentes, além da efetivação dos direitos previstos no ECA, que garante o direito da criança e do adolescente de crescer em família, respeitando sua individualidade.

                                       Sistema de funcionamento

O Serviço Família Acolhedora é voltado para a proteção de crianças e adolescentes em situação de negligência, maus tratos, violência doméstica, abandono, além daquelas que foram afastadas de suas famílias por meio de medida protetiva. Famílias ou pessoas acolhem voluntariamente em suas casas, por um período provisório, crianças e adolescentes, oferecendo proteção integral, convivência familiar e comunitária.

Para participar do programa, as famílias passam por um processo de seleção, cadastramento e preparação. Também não podem ter cadastro de intenção de adoção. Os acolhidos são crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos, que estão com seus direitos violados ou se encontram em vulnerabilidade social, expostos a ameaça e violação de direitos, cujas famílias não conseguem cumprir sua função de cuidado e proteção.

 A família que acolher crianças receberá mensalmente bolsa auxílio no valor de um salário mínimo nacional para cada criança ou adolescente acolhido, durante o período que perdurar o acolhimento.




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